terça-feira, 11 de julho de 2017

GOVERNO ESTADUAL VAI DESATIVAR O ATERRO SANITÁRIO DE MARITUBA


O anúncio foi feito ontem. Em março, Toré Lima, que participou de reunião com o governador Simão Jatene para debater o problema, propôs a desativação do local

O Governo do Pará anunciou, nesta segunda-feira (10/07), que pretende desativar o aterro sanitário de Marituba e cancelar todas as atividades na área, após dois anos de funcionamento. A desativação ainda não tem prazo para ser realizada.

Segundo a Guamá Tratamento de Resíduos, empresa responsável pelo aterro, o local recebe diariamente cerca de 1.300 de lixo produzido em Belém, Ananindeua e Marituba. O aterro passou a ser utilizado em 2015, após a desativação do lixão do Aurá em Ananindeua.

O empreendimento é alvo de várias queixas da população, sobretudo por exalar mau cheiro e por danos ambientais. Desde março, moradores do entorno do aterro realizaram diversos protestos pedindo a desativação do aterro.

"A principal motivação (para a desativação) foi o apelo da comunidade, ainda no encontro que houve com o Governador há uns dois ou três meses atrás. Naquele momento, ele já manifestou esse interesse (em desativar)", afirma Luiz Fernandes, titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas).

Para ler mais: http://g1.globo.com/pa/para/noticia/governo-do-estado-informa-que-o-aterro-sanitario-de-marituba-sera-desativado.ghtml

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PS: Durante sessão especial realizada pela Câmara Municipal de Belém (CMB), no dia 13 de março passado, que debateu propostas de solução aos problemas gerados pelo aterro de Marituba, o vereador Toré Lima defendeu a interdição daquela unidade.

“Fechar o aterro sanitário de Marituba e construir um outro, em local a ser definido, dentro dos rigores da legislação ambiental. Primeiro, porque ele não funciona como aterro sanitário, mas como lixão, causando graves problemas à natureza e aos moradores locais; segundo, ele está localizado em área urbana do município de Marituba, o que contraria a Política Nacional de Resíduos Sólidos (lei nº 12.305/2010). Defendo o fechamento daquele aterro sanitário, mas não de forma imediata. É preciso que haja tempo para a preparação de outra área para o novo aterro sanitário”.