sexta-feira, 17 de março de 2017

QUE SE FECHE O ATERRO SANITÁRIO DE MARITUBA E OUTRO SEJA CRIADO!

Toré Lima defende a criação de outo aterro sanitário e, feito isso, que o lixão de Marituba seja fechado. Que o novo aterro seja administrado por um consórcio intermunicipal

Como vereador de Belém, já deixei clara minha posição sobre esse problema do lixo na região metropolitana, mas faço questão de reafirmá-la, para que não haja confusão sobre meus posicionamentos nem seja acusado de omissão.

São três as principais propostas, entre outras que foram apresentadas e debatidas durante a sessão especial de segunda-feira (13/03), na Câmara Municipal de Belém. 

Vamos por partes:

1. Fechar o aterro sanitário de Marituba e construir um outro, em local a ser definido, dentro dos rigores da legislação ambiental. Primeiro, porque ele não funciona como aterro sanitário, mas como lixão, causando graves problemas à natureza e aos moradores locais; segundo, ele está localizado em área urbana do município de Marituba, o que contraria a Política Nacional de Resíduos Sólidos (lei nº 12.305/2010). Defendo o fechamento daquele aterro sanitário, mas não de forma imediata. É preciso que haja tempo para a preparação de outra área para o novo aterro sanitário;

2. Enquanto isso, corrigir, imediatamente, os problemas existentes no aterro sanitário de Marituba, especialmente a falta de tratamento e reaproveitamento do chorume lá acumulado, impedindo que ele seja lançado nos mananciais próximos, e instalar equipamento de captura e queima do gás metano gerado pela decomposição do lixo orgânico, para evitar o odor repugnante que tantos problemas causas aos moradores de Marituba e impedir que o biogás seja lançado diretamente na atmosfera, como acontece atualmente;

3. Ao mesmo tempo em que se corrigem os erros existentes no aterro sanitário de Marituba, criar, em regime de urgência e prioridade, um consórcio intermunicipal (Belém, Ananindeua e Marituba), com apoio e participação do governo do Estado e participação de cooperativas de coleta e reciclagem, para cuidar da gestão do novo aterro sanitário.

Outra coisa importante: não trabalho com verdades intocadas e inquestionáveis. Defendo essas propostas por me parecerem exequíveis e mais apropriadas para o momento. Outras também existem, e devem ser debatidas democraticamente com a participação de todos. O importante é que encontremos as soluções imediatas e de médio prazo para a solução dos problemas.

Não é possível manter tamanho sofrimento à população de Marituba, mas também não é concebível interditar o atual aterro sanitário já, imediatamente,como alguns propõem. Isso impediria a coleta do lixo urbano, pois este não teria onde ser descartado e tratado, condenando a população da região metropolitana a conviver com montanhas de lixo e com o odor fétido e repugnante.

A Câmara Municipal de Belém está empenhada em ajudar na solução dos problemas relacionados à coleta, tratamento e destinação final do lixo urbano da região metropolitana. Meu empenho pessoal tem sido demonstrado nas iniciativas que tomei desde que o problema explodiu, no dia 1º de março.

Mais um compromisso: na próxima segunda-feira, vou apresentar requerimento à CMB propondo que as Prefeituras de Belém, Ananindeua e Marituba, o Governo do Estado e cooperativas de catadores e reciclagem, iniciem, imediatamente, as conversações que levem à criação do consorcio intermunicipal que cuidará da gestão da política de resíduos sólidos da região metropolita de Belém, com base no que determina a lei 12.305 (Política Nacional de Resíduos Sólidos). E que as Câmaras Municipais de Marituba e Ananindeua também façam o mesmo.

Enquanto isso, hoje (17/03), sigo em frente ao aterro sanitário, em Marituba, empenhado nas negociações que levem à desobstrução da via de acesso ao aterro sanitário de Marituba.

Que nossos esforços sejam recompensados!

Bom dia a todos nós!

Um comentário:

  1. Concordo, o lixão de Marituba, tem a complacência da SEMAS. Devemos sim propor outra área que seja adequada a esse fim, que contemple a legislação vigente.

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